Wilson Junior da Band

Em especial para o blog, WILSON JUNIOR
 
1- Como surgiu o interesse por comunicação? 
Acho que vem de berço. Desde pequeno, sou um "falante". Era assim nos tempos de escola, de colégio. Não conseguia parar quieto. Falava o tempo todo e, ás vezes, isso me causava problemas com os professores. Além disso, aprendi a ler muito cedo, com 3 anos de idade, incentivado pelo meu pai, que comprava aquelas cruzadinhas infantis para me ensinar. Peguei gosto pela coisa. Não demorou muito e lá estava eu querendo ler os jornais do papai. E tentando copiá-los numa folha de sufite, fazer meu próprio jornal. Acho que não dava pra ser diferente.


2- Quem te deu a primeira oportunidade?
Èder Luiz, narrador da Transamérica e da TV Record. Um pai pra mim. Serei eternamente grato. Tive a sorte de conhecê-lo no Morumbi aos 15 anos de idade. Ele percebeu de cara o meu fascínio por aquele mundo. Rádio e futebol, duas paixões. Poucos meses depois, me convidou para aprender trabalhando na equipe da Band fm.

3-Em quais lugares vc já trabalhou?
Rádio Band FM, Rádio Transamérica, Rede TV, Cultura, TopSports (Esporte Interativo) e TV Band, além dos sites Intergol e Marcio Bernardes(site).
4- Fale da sua história no jornalismo. 
Comecei com a equipe do Éder Luiz na Band FM em setembro de 2000. Três meses depois, o Éder levou toda a equipe para a Transamérica e fui no balaio, como produtor e redator. Fazia também o site da equipe, o Intergol. Meses depois, enquanto trabalhava na rádio, ajudei a desenvolver o site do Márcio Bernardes. Em 2004, passei a fazer produção de TV para o Éder nos campeonatos europeus. Com ele, passei pela Rede TV e fui parar na Band pela primeira vez. O contato direto com as transmissões do Esporte Interativo me levou à TopSports, como coordenador de conteúdo. Fiquei lá por dois anos, fazendo as transmissões na Band e também na Cultura. Depois, acabei contratado pela própria Band, onde estou até hoje como coordenador de produção e responsável pela Liga dos Campeões.
5-O que um jornalista nunca deve fazer ou dizer?
Falar ou publicar algo sem pensar nas possíveis consequências. Tudo que se declara ou se escreve se torna público e de sua autoria e responsabilidade. O jornalismo não permite arrependimento.


6- Um projeto futuro? 
A curto prazo, tenho a intenção de fazer um curso de videorreportagem. Sempre gostei e tenho vontade de me arriscar. Já a longo prazo, os projetos são vários. Temos vários caminhos a seguir e tudo depende das oportunidades que a vida nos oferece. Posso um dia liderar uma equipe em Santa Catarina, estado em que mora a maior parte da minha família. Posso resolver me arriscar no mundo da gestão esportiva, comandar o departamento de futebol de um clube. Ou posso simplesmente continuar crescendo onde estou. É importante ter metas, mas também é importante estar aberto a diferentes possibilidades.


7-Qual sua estratégia para conseguir boas respostas?
Há muito tempo não trabalho diretamente no contato com as fontes, mas para se obter uma boa resposta é importante deixar que o entrevistado fale. Quem tem de falar é ele, não o jornalista, o repórter. Perguntas longas acabam tirando a possibilidade do entrevistado falar. O jornalista corre o risco de dizer o que o entrevistado deveria ter dito.


8-Entrevistas mais importantes? 
Nunca vou me esquecer do dia em que fiz duas perguntas para o Pelé. E sem gaguejar! rs... Foi numa coletiva, mas acho que não existe nada mais marcante. Como produtor, a mais importante entrevista conseguida para um repórter provavelmente foi com Alexandre Pato, logo após os 2 gols sobre o Real Madrid, no Santiago Bernabeu. Não fui eu quem entrevistei, foram Pedro Bassan e Nivaldo de Cillo, mas o trabalho de "cercar" o atacante do Milan e levá-lo aos nossos repórteres foi bastante interessante.


9-Qual seu maior sonho ainda não realizado? 
Não sei nem se vou realizar, mas sonho em apresentar um dia o meu próprio programa, com a minha cara. Juntar a espontaneidade dos tempos de teatro, com o gosto por televisão, por esportes e o bom humor com o qual procuro levar a vida. Professores de faculdade e amigos sempre me incentivaram neste sentido, mas em televisão não é uma simples questão de capacidade, mas também de oportunidade e paciência. Esta vontade pode ser confundida com busca por fama e isso eu não quero que aconteça. O foco do meu trabalho atual é outro e não pretendo perdê-lo. Tenho outros valores a serem explorados antes disso. Mas se um dia alguém achar que pode valer a pena, topo o desafio.


10- O que vc deseja dizer ao mundo? 
Dizer ao mundo? Não é muita coisa? Muita responsabilidade também, não!? Adoraria a chance de um dia poder dizer muitas coisas ao mundo, mas como a possibilidade é remota, não posso me alongar... Eu diria simplesmente o que digo a todo o meu mundo: divirtam-se, façam as coisas com carinho e alegria que tudo se torna mais fácil. Por isso é importante trabalhar com o que te dá prazer. Se eu tiver de ficar por 17 horas seguidas no trabalho, vou procurar a forma mais prazeroza de fazê-lo. E isso serve pra tudo na vida.
Desde já meu agradecimento e meu carinho... 
 
OBS:Eu adoro seu trabalho, criativo e interessante, muito obrigado pelo post e pode ter certeza que conquistou mais fãs agora...além de ser gato nehh..rss bjus