Edu César ..

 Edu César do papo de bola...

1- Como surgiu o interesse por comunicação?
 Nem lembro, sinceramente. Faz tanto tempo, desde a época de gurizote ainda. Talvez seja influência de família, minha mãe trabalhou em TV nos anos 1970 (não em frente às câmeras e sim como secretária de diretores). Sempre procurei ser comunicativo, isso deve ter influenciado também.


2- Quem te deu a primeira oportunidade de falar sobre futebol?
 Primeira mesmo? Vou remontar aos tempos de guri e citar um concurso pra estudantes feito em 1991 pelo jornal Zero Hora, "Seja Jornalista Por Um Dia". Fizeram um especial com a molecada fazendo as vezes de repórteres e colunistas. Ganhei texto para o espaço "só" do Professor Ruy Carlos Ostermann, dos maiores cronistas esportivos do Brasil. Peguei como assunto o rebaixamento do Grêmio no Campeonato Brasileiro daquele ano.


3-Em quais lugares vc já trabalhou?
Trabalhar mesmo não trabalhei ainda. Colaborações já fiz um catatau. Atualmente, além do PB, toco o site CadeiraCativa.com e sou colunista do site NaTelinha. Já tive experiência de colunismo impresso no A Bola, um jornal de curta duração de São Paulo, e escrevi para sites como Final Sports, TeleHistória e vários outros que agora me fogem à memória.


4- Fale da sua história no jornalismo.
 Aí eu devo fazer uma observação importante a meu respeito: não sou jornalista formado. Estou com os estudos interrompidos há muito tempo, por questões alheias à minha vontade. Esse site que eu faço, o Papo de Bola, era um mero hobby, um passatempo. Mas quando percebi, tomou uma dimensão que fugiu completamente ao meu alcance - e dimensão esta que, na verdade, ainda hoje, quase 7 anos depois, ainda não assimilo direito. Quero cursar e me formar, claro, mas enquanto não me é viável isso, vou tocando minha vidinha no meu espaço de troca de ideias sobre esportes com o pessoal.


5-O que um jornalista nunca deve fazer ou dizer?
 Tantas coisas... Mas acho que uma que não é nunca recomendável fazer é se vender, pro que quer que seja, principalmente se for para abrir mão de um ideal. Valorizar ideais nos quais tu acredita é algo nobre que deve ser conservado. Vender uma opinião ou um favor eu não acho legal. Opinião tu dá baseado naquilo que tu tens como certo, favor tu presta sem esperar algo em troca a não ser uma retribuição de agradecimento. Acho que é isso.


6- Um projeto futuro?
 Tantos que uma simples resposta não comportaria tudo - até porque minha cabeça é tão doida que esteja certíssima que, no que eu terminar de te responder, mais algum projeto chegará na minha mente. Às vezes eu penso tanto que me ocorre até um slogan: "cabeça trabalhando, ideias proliferando". Mas como executar pelo menos 1% delas? Aí é que pega.


7-Qual sua estratégia para conseguir boas respostas?
 Sabe que eu não sei? Não me acho um bom entrevistador, meu forte (se é que tenho um forte, sou daqueles terrivelmente modestos) é dar opinião e fazer análises. É algo que eu deveria melhorar bastante.


8-Entrevistas mais importantes que viu ou fez?
 Vou pegar esse período do PB como base. Entrevista ao vivo e a cores pra marcar nesse ponto eu ainda estou por fazer. Que eu tenha publicado, de algumas poucas que fiz eu pinçaria uma com o grande Chico Anysio, cujo contato acabei pegando por acaso completo, contatei na cara e na coragem, fui retornado, fiz um questionário, ele respondeu, publiquei e deu uma repercussão bem legal. Claro que ao vivo fatalmente renderia mais, mas meu dia de "a" entrevista nestas condições, com uma figura "bala", chegará.


9-Qual seu maior sonho ainda não realizado?
 Oferecer uma boa condição de vida para as duas pessoas mais importantes da minha vida, que estão comigo em todos meus 28 anos: minha mãe e minha avó. É principalmente por conta delas que toco esse projeto do PB e, até hoje, espero conseguir rendimentos em cima dele, não só para melhorá-lo e ampliá-lo, como para melhorar nossa condição de vida, hoje de regular para média. Não quero altos luxos nem nada, volta e meia eu brinco que quero que o pessoal perca o respeito por mim se um dia eu virar "habitué" de colunas sociais (dessas que tem esses endinheirados para os quais uma nota de R$ 100,00 significa o mesmo que R$ 0,50 pra maioria de nós). Só uma vida legal, que me deixe feliz. E não é preciso muito pra me deixar feliz. Pessoas legais e uma boa condição já me bastariam.


10- O que vc deseja dizer ao mundo?
Citar uma frase que uso seguidamente principalmente para resolver discórdias ou pedir uma saída pacífica a convivas que "se estabefeiam verbalmente": é conversando que a gente se entende. Nunca nos esqueçamos disso.
Desde já meu agradecimento e meu carinho...

Adorei o Edu, um cara nota 10 mesmo
e sigam ele no twitter @papodebola...